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Um olhar sobre os manuscritos do fundo musical da Sé de Évora: questões inerentes ao trabalho de estudo dos manuscritos
- Author(s):
- Rita Faleiro (see profile)
- Date:
- 2018
- Group(s):
- Music in Évora studies
- Subject(s):
- Sacred music
- Item Type:
- Abstract
- Tag(s):
- Evora's Cathedral
- Permanent URL:
- http://dx.doi.org/10.17613/M63N20D6N
- Abstract:
- A Sé de Évora foi considerada durante muito tempo um centro fulcral da música sacra portuguesa, existindo no entanto poucos estudos para a segunda metade do século XVIII/inícios do XIX no que diz respeito à música utilizada no serviço da catedral. Quando nos começamos a debruçar sobre o fundo musical da Sé, baseando-nos na obra de José Augusto Alegria, ficamos com uma ideia inicial relativamente à quantidade de manuscritos que a mesma refere. No entanto, na realidade a história que esses mesmos manuscritos nos transmite é diferente dos dados transmitidos pelo catálogo de Alegria: efectivamente, existem erros, lacunas e omissões no que diz respeito à identificação e catalogação que José Augusto Alegria efectuou. Estes erros/omissões são reconhecidos pelo autor, que refere que “apesar de constituir um complexo documental da maior importância, está longe de corresponder à verdade da sua vida musical, que foi uma constante ininterrupta durante mais de sete séculos.” Estes manuscritos apresentam ainda outros desafios ligados a questões de copistas e de autenticidade do texto musical que chegou aos nossos dias; lembrando-nos que estamos na presença de música com um carácter funcional, deparamo-nos com o desafio de compreender qual o caminho que cada obra percorreu até chegar a nós. Há outras leituras que podem vir a ser adulteradas pelas questões de erros presentes nas partituras; e não apenas pelas questões de erros de cópia mas sobretudo por não nos ser possível muitas das vezes ter acesso a partituras autógrafas. Todos estes elementos devem ter sido tidos em conta aquando do momento da transcrição e subsequente edição crítica. Nas palavras de Figueiredo, “É preciso, no primeiro momento, que os leitores passem pelo estágio da ‘perplexidade diante das fontes que transmitem determinada obra’, para, em seguida, atingirem o estágio do ‘fascínio’ diante dessas fontes e das situações que elas trazem”.
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- Last Updated:
- 5 years ago
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Um olhar sobre os manuscritos do fundo musical da Sé de Évora: questões inerentes ao trabalho de estudo dos manuscritos